Segue vivendo no mundo das artes cênicas e visuais há várias décadas.  Autoditada de muitas linguagens, tem a fotografia e o audiovisual como as  profissões mais latentes nos últimos tempos, trabalhando também como designer, professor de dança, ator, palhaço e produtor cultural há quase 30 anos.     A experiência adquirida com quase uma centena de trabalhos prestados a diversos grupos de dança, teatro e circo, tanto do estado como de fora, o tornaram especialista em fotografia de artes cênicas.​​​​​​​
Foi fotógrafo, videomaker e editor de trilha sonora nas temporadas do espetáculo “Pontilhados”, do Grupo Experimental de Dança, em Recife, Porto Alegre e São Paulo. Também cobriu as temporadas do espetáculo “Sobre um Paroquiano” da Compassos Cia. de Dança, por mais de 15 cidades pernambucanas. Assinou a direção de fotografia do projeto “Memórias Circenses” da Cia. Brincantes de Circo, documentando a difícil realidade de mais de 14 circos de baixo orçamento em Pernambuco. 
Em 2018 começou um projeto autoral chamado ENTRANHAS,  que resume um pouco a forma como usa as suas habilidades, fazendo as pessoas vivenciarem um ensaio/performance de nú artístico dentro de uma caixa preta, uma desconstrução corporal, guiadas sempre pela mesma música, que, segundo as mais de setenta pessoas que já participaram, chega a ser uma experiência quase terapêutica, fazendo desse ensaio uma poderosa ferramenta de interiorização, onde as imagens em preto e branco, arrematam e legitimam essa nova visão a sua própria imagem-essência. 
A partir de 2020, com as paralisações por conta da pandemia covid-19,  começou a experimentar fotografar através de vídeos chamadas, como um resultado surpreendente, essa experiência possibilitou a continuidade nas produções fotográficas em Recife e São Paulo.
2021 pode se dizer que está sendo período das produções de audiovisual, foram muitos os projetos de direção de fotografia, captação de imagens e edição de vídeos de diversos grupos de teatro e dança, por conta do edital da Lei Aldir Blanc em Pernambuco.   
Atualmente, além dos ensaios fotográficos em seu estúdio e das produções locais, tem se dedicado a uma pesquisa chamada ENTRENÓS, que é um trabalho do encontro com atriz e diretora de teatro Malú Bazán (Argentina residente em São Paulo) , com o universo pictórico e imagético da artista plástica Paula Rego (Portuguesa), realizadas através das chamadas de vídeo, em pandemia, estando todos inquietos em suas respectivas casas e tendo entre eles três mil quilômetros, distância aproximada entre Recife e São Paulo.

PUBLICAÇÕES EM LIVROS 
CONTRA ESPAÇOS |Criação coreológica em dança e a arquitetura de Zaha Hadid | Mar 2021 |  Cláudio Lacerda
A ARTE DE VICTOR MOREIRA | Abr 2018 | Reprodução fotográfica, digitalização e tratamento do acervo
DANÇAS NO JOGO DA CONSTRUÇÃO POÉTICA | Jun 2017 | Lara Rodrigues Machado
ALGODÃO DOCE PARA TEATRO | Mai 2015 | Carla Denise 
PASSADO - FUTURO | Nov 2014 | Inês Bogéa | São Paulo Cia de Dança
MARRUÁ - Projeto Marruá (RN)

EXPOSIÇÕES COLETIVAS
AMAR [DES]ARMAR | Out 2016 | Museu da Cidade do Recife
FOTOGRAFIAS DANÇADAS | Abr 2016 | Festival DDDança | Espaço Experimental 

SEMINÁRIOS
SEMINÁRIO IMAGEM E MOVIMENTO | Mar 2016 | Programação do DDDANÇA | Edf Pernambuco
Convidados | André Nery, Daniela Nader, Eric Gomes, Fernanda Capibaribe e Rogério Alves.
FOTOGRAFIA DE ARTES CÊNICAS | Mai 2016 | 1a Série Encontro Fotográficos Fototech | Torre Malakoff | Convidados: Wellington Danças e Rogério Alves

OFICINAS 
POÉTICAS DO IRREVERSÍVEL | Ago 2016 | Mitsy Queiroz | Mamam
IMAGEM ABERTA | Nov 2017 | Celso Oliveira | MAC

UM POUCO DA SUA JORNADA
Rogério Alves começou aos 17 anos a usar uma câmera fotográfica para dar luz às suas inquietações visuais, buscando compulsivamente por mais de um ano enxergar através das imagens, porém, por causa dos custos com os laboratórios de revelação, teve que largar o vício… seguindo a vida como office-boy do banco Banorte,  até abandonar a carreira de bancário em 95, já como Analista de Planejamento, para se profissionalizar como professor de dança de salão, atividade que começou a estudar em 93. 
Em 98 inaugurou no Bairro do Recife uma filial do Centro de Dança Jaime Arôxa. Ao longo de sua jornada, viu suas experimentações coreográficas serem premiadas em festivais de Pernambuco e São Paulo.  Época que começou a desenvolver suas habilidades como Produtor Cultural e Designer (herança do banco), através dos espetáculos de final de ano, que sempre contava com a participação de grupos de vários estilos diferentes.  Em 2004 resolveu fechar a escola (uma das maiores escolas de dança de salão no Nordeste) para participar de um temporada em um espetáculo de teatro e dança na Alemanha chamado Viva Brasil,  quando começou a se aproximar novamente da fotografia.      
Em 2005, já no Recife, voltou a dar aulas de dança, porém sem as técnicas conhecidas da dança de salão, a ideia era ensinar a dançar de um modo mais pessoal.    Fundou junto com outros dois casais a Unione cia de dança, que misturava tango com balé clássico e dança moderna.   Durante uma temporada com a companhia  pelo interior de Pernambuco, voltou a fotografar. Inusitadamente, clicava seus colegas de palco das coxias, durante as saídas de cena durante o espetáculo, suas inquietações artísticas estavam novamente gritando por atenção. 
A partir daí, a fotografia voltou a fazer parte da vida desse multi artista autodidata que adora misturar linguagens, seja na dança, teatro, palhaçaria, performance ou design... suas produções fotográficas são influenciadas pelas suas vivências  no mundo das artes cênicas, sempre guiadas pela sua intuição.
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